A alimentação vegana, sobretudo na gravidez, tempo em que queremos garantir a nossa saúde e a segurança do nosso bebê, pode parecer um mistério para a maioria das pessoas. Os não veganos estão sempre curiosos para saber como somos capazes de passar os 365 dias do ano comendo alface.
Mas nós veganas e veganos sabemos muito bem que não é nada assim. Considerando que aqui em casa somos veganos e, mais ainda, adeptos de uma alimentação o mais macrobiótica possível, eis a pirâmide alimentar a qual seguimos:
- 50 a 60% da alimentação diária deve ser na forma de cereais integrais, como o arroz integral, a quinoa (pseudocereal), o millet, a aveia, o trigo sarraceno, entre outros;
- 1 a 2 tigelas de sopa de vegetais por dia que, na gravidez e na infância, podem e devem ser enriquecidas com um ou mais cereais integrais e leguminosas;
- 25 a 35% na forma de vegetais, que devem ser consumidos uma parte bem cozinhados e a outra parte mal cozinhados ou cru, em saladas;
- 10 a 15% de leguminosas, que inclui grão de bico, feijões, lentilhas etc, e seus derivados, como tofu e tempeh (feitos a partir da soja). Aqui também se recomenda o uso de algas;
- Para uso eventual: As sementes e oleaginosas, como as castanhas, nozes, amêndoas, avelãs etc (confesso que, na condição de gestante, tenho sempre na bolsa uma caixinha de nuts para as horas de aperto); Frutas da estação; Óleos, temperos e condimentos. Os óleos devem ser os prensados a frio, como o azeite, óleo de sésamo, entre outros. Na gestação, para quem tem tendência à azia e ao refluxo (como eu!), recomenda-se não abusar nas especiarias.
Vivam bem e sejam bons para o Planeta!